quarta-feira, 26 de outubro de 2011

* Nossa Senhora de Lourdes e Santa Bernadette *

        
       

Bernadete, uma menina pastora de 14 anos, vivia com a família

em Soubirous, na França, num sótão úmido e miserável.

Um dia foi com a irmã e uma amiga buscar lenha

na Pedra de Massabielle.
                                                          

Mas para isso, precisava atravessar o rio;

como sofria de asma, e para não passar nas águas geladas,

ficou de um lado da margem, enquanto a irmã e a amiga atravessaram.

                                  

Foi nesse momento que Bernadette teve o encontro com Nossa Senhora,

Nossa Mãe, e que iria mudar completamente sua vida:

" Senti um vento forte e levantei a cabeça e vi que os ramos que ficavam

na gruta da pedra de Massabielle, estavam se mexendo.

                                

Então, na gruta apareceu uma belíssima Senhora,

tão bela, toda vestida de branco, com cinto azul,

um rosário entre os dedos e uma rosa dourada em cada pé.

Saudou-me, inclinando a cabeça.

Achei que era um sonho, levantei os olhos e vi novamente

a bela Senhora que me sorria e pedia que me aproximasse.

                                                               

Mas eu não atrevia, não que tivesse medo, porque quando alguem

tem medo foge; então tive a idéia de rezar, e peguei o rosário.

Ajoelhei-me; enquanto ia passando as contas, ela escutava as

Ave-Marias sem dizer nada, mas passando tambem por Suas Mãos

as contas do Rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai,

Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça.

Terminando o Rosário, sorriu para mim outra vez e desapareceu".

                                      

Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta, mas

quando sua mãe soube da visão, se aborreceu e proibiu a filha de voltar à gruta.

Mas a insistência dos amigos para que autorizasse Bernadette a voltar ao local

foi tão grande, que a mãe solicitou a decisão do marido.

                                  

O senhor Soubirous depois de refletir e duvidar, permitiu

que ela voltasse mais uma vez, no dia 18 de fevereiro.

Desta vez, Bernadette foi acompanhada por várias pessoas e ao chegarem

ao local, rezaram o rosário. Foi neste momento que Nossa Senhora aparece

pela terceira vez. Bernadette relatou assim a aparição:

                                                      

" Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora

vestida de branco se fez presente. Eu exclamei: aí está!. Mas as demais

pessoas não a viam. Então uma vizinha me deu água benta, e eu lancei

algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o Sinal da Cruz.

Disse-lhe, então: Se vens da parte de Deus, aproxima-te.

Ela deu um passo para a frente".

                                

Em seguida, a Virgem disse a Bernadette:

" Venha aqui durante quinze dias seguidos".

A menina prometeu que viria e a Senhora disse-lhe:

" Eu te prometo que serás muito feliz,

não neste mundo, mas no outro".

                                                           

Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858,

ocorreram 18 aparições, que se caracterizaram pela sobriedade

das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água,

onde inúmeros milagres foram constatados científicamente.

                                 

No dia 25 de fevereiro, Nossa Senhora disse-lhe:

" Vai e toma água da fonte".

A jovem pensou que era para beber a água do rio Gave,

mas a Mãe indicou que procurasse no chão.

Bernadette colocou-se a escavar a terra, que começou a brotar água;

esse manancial mina água até hoje; produz cem litros de água por dia.

                                

Nossa Senhora pede que sejam feitas orações pelos pecadores,

e que é necessário fazer penitências.

No dia 2 de março, a Virgem pede que os sacerdotes construam

ali um Igreja, e que sejam feitas procissões.

                                  

Na aparição do dia 25 de março, Bernadette pede à Virgem

que Ela lhe diga o seu nome; por fim a Virgem sorri,

eleva Suas Mãos para o céu e exclama:

" Eu sou a Imaculada Conceição"

                           

Na aparição do dia 5 de abril,

Bernadette não sente a vela acesa que é colocada em suas mãos.

A última aparição foi no dia 6 de julho, festa da Virgem do Carmo,

quando Nossa Senhora apareceu mais bela ainda e mais sorridente,

e inclinando a cabeça em sinal de despedida, desapareceu.

                                 

Bernadette nunca mais voltou a vê-la.

A primeira aparição foi no dia 11 de fevereiro,

e a última no dia 6 de julho, e em todas veio com seu rosário.

                                                     

A atual Basílica foi edificada em 1876, e é um dos lugares de maior

peregrinação do mundo; milhões de pessoas vão todos os anos e

muitos doentes foram curados em suas águas milagrosas.

                               

Bernadette foi canonizada pelo Papa Pio XI em 8 de dezembro de 1933.

Comemora-se a festa de Nossa Senhora de Lourdes no dia 11 de fevereiro,

dia de sua primeira aparição.

Depois das aparições, Santa Bernardette foi admitida na Comunidade

das Filhas da Caridade de Nevers.

                                                            

Em 16 de abril de 1879, com a saúde muito debilitada e contando com

apenas 35 anos, exclamou emocionada:

" Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!"

                              

E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada:

"Rogai Senhora por esta pobre pecadora", e apertando o

crucifixo sobre o coração, faleceu.

Seu corpo foi exumado 30 anos mais tarde, e encontrado

em perfeito estado de conservação.

                                  

Seu corpo incorrupto ainda pode ser visitado no

Convento de Nevers, dentro de um féretro de cristal.

                                           

No dia 16 de abril é comemorado o dia de Santa Bernadette.

                                 

Diante do corpo incorrupto de Santa Bernadette,

o peregrino sente-se atraído a passar horas em oração;

ali estão cerrados, mas eloquentes,

os olhos que contemplaram a Santíssima Virgem,

                                                           

e que nos ensinam que os únicos a serem

exaltados são os mansos e humildes de coração;

e nos lembram que, para realizar Suas grandes obras,

Deus não precisa das forças humanas,

mas sim da fidelidade à Voz de Sua Graça.   

    

                                                              
                                                                                

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

*** Santa Rita de Cássia ***


                                        

Santa Rita nasceu num pequeno vilarejo chamado Roccaporena;
este pertencia à região de Cássia, na província de Úmbria,
no centro da Itália. A Úmbria tambem teve outros filhos santos,
como São Francisco de Assis, Santa Clara e São Bento.

                                
Os pais de Santa Rita, Antonio Mancini e Amata Ferri dispunham
de muito prestígio no local, mas apesar da idade avançada,
acalentavam a esperança de terem suas preces ouvidas:
desejavam um filho que estreitasse mais o seu amor.
                                                             
Conta a hstória, que um anjo apareceu a Amata e lhe revelou que
seria mãe de uma menina escolhida por Deus para manifestar a todos
os seus prodígios. Assim em 1381 nasceu Rita (diminutivo de Margarida)
e Marguerita em italiano, cujo nome foi escolhido pelo anjo.

                                
Quando os pais iam trabalhar, a menina era colocada num cesto,
na sombra de uma árvore. Foi quando um grande enxame de abelhas brancas
envolveu a criança, e depositavam mel em sua boca.

                                                             
Um lavrador que se feriu com a foice, saindo do local para buscar
ajuda médica, passou perto da criança e quando viu o enxame, pos-se
a sacudir as mãos para salva-la, quando no mesmo instante o sangramento
cessou e a ferida cicatrizou. Quando Rita foi para o Mosteiro,
as abelhas se instalaram no jardim interno, acompanhando-a.

                         
                                   
Rita foi educada com ensinamentos cristãos, e
aos oito anos resolveu consagrar sua vida a Jesus.
Gostava da vida retirada; e aos dezesseis anos pediu permissão aos pais
para ingressar no Convento, mas os pais temendo que ficasse só no mundo,
preferiram que ela se casasse com um jovem que lhe pedira a mão.

                                                                                
O jovem se chamava Paulo Fernando, descrito como homem perverso,
de caráter feroz e sem temor a Deus.
Padeceu com ele o longo perído de 18 anos, porém a mansidão,
a docilidade e a prudência, tornou Fernando um marido respeitoso.
Rita sentia-se feliz por ver o marido convertido
e de poder educar seus dois filhos nos princípios da religião.

                                   
Porem os inimigos se vingaram de Fernando, assassinado-o brutalmente.
Rita elevou suas orações pedindo a salvação da alma de seu marido,
e concedeu o perdão aos assassinos.
Refeita da dor, passou a se dedicar intensamente aos filhos João Tiago e
Paulo Maria porem foi percebendo que a voz de vingança
estava arrastando os seus filhos.
                                                                           
Foi quando tomou outra decisão heróica: suplicou a Jesus que levasse seus
filhos inocentes, se fosse humanamente impossível evitar que se tornassem
criminosos. Um após outro caíram doentes e apesar dos cuidados médicos,
vieram a falecer; num curto período de tempo, perdeu seus filhos e seu marido.
Rita ficou só no mundo; só, mas com seu Deus.

                              

Passou a viver a prática da virtude com afinco, mas uma voz a chamava ao
estado religioso porem não se considerava digna de permanecer com as
virgens consagradas a Deus.
Tomou coragem e foi bater no Convento das agostinianas,expos seu ardente
desejo de ser religiosa, porem foi rejeitada por não ser solteira.
                                                                                
                                                                                
                                                                           
Ela continuou com suas orações, mortificações, boas obras, e após ter
tomado coragem, voltou a bater mais duas vezes no Convento, mas foi rejeitada.
Rita se abandonou à Vontade de Deus; quando Deus a viu
perfeitamente resignada e confiante, teve compaixão dela,
e numa noite em que estava em oração, ouviu chamar: "Rita, Rita";

                             
quando abriu a porta viu tres homens que reconheceu imediatamente serem
São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, seus protetores,
que a convidaram a segui-los.
Em êxtase, como num sonho chegou à porta do Convento, que estava bem trancada,
mas os Santos fizeram com Rita entrasse.
                                
Quando as religiosas vieram de manhã ao coro,  viram a santa mulher que foi rejeitada,
dentro do Convento,  sem nenhum sinal de arrombamento das portas.
Diante do Milagre,  reconheceram a Vontade de Deus e admitiram aquela
que era mais angelical que humana.

                                

No Convento, foi colocada à prova pela superiora que lhe ordenou que
regasse de manhã e de tarde um galho seco, provavelmente de videira,
e cumpriu por um ano a tarefa, sob os sorrisos irônicos da irmãs.
Um dia apareceu um broto que se desenvolveu numa bela videira,
e até hoje está viçosa no Convento.

                                                           
Um dia, diante da Imagem de Jesus na Cruz suplicou-Lhe para participar
de suas dores e eis que um espinho se desprendeu da Coroa do Crucifixo
e entrou tão profundamente em sua testa, que a fez desmaiar.
Quando voltou a si, a ferida estava lá e se converteu numa chaga
purulenta e fétida, a tal ponto que teve que ser transferida para uma
cela distante; ela suportou a ferida por 15 anos na solidão.

                                                            
Em 1450 as Irmãs iam a Roma assistir um Jubileu e Rita desejou muito
ir com elas a essa peregrinação; pediu então ao Senhor, que o estigma
se fechasse, e assim pode ir e ficar com elas mas ao retornar,
a ferida se abriu novamente e assim voltou ao seu isolamento.
                                
                              

Nos últimos quatro anos de sua vida, um enfermidade grave a deixou imovel
em sua humilde cama de palha.
Ela observou como seu corpo se consumia,  com paz e confiança em Deus.
Nos últimos dias, incapaz de se alimentar, recebia somente a Comunhão.

                                                             
No último período de sua vida, durante um rigoroso inverno as pessoas
descobriram na horta de Rita, uma roseira coberta de lindas rosas e uma
figueira com frutos maduros e saborosos.
Rita ficou profundamente feliz e louvava cada vez mais o Senhor.

                                 
                               
No dia 22 de maio de 1457, Mãos Invisíveis entoaram os sinos do Convento
anunciando a morte na santidade de Rita, após 40 anos de vida religiosa.
Na cela uma luz de grande esplendor e um perfume especial se fez sentir
em todo o Convento. A ferida do espinho antes com aspecto repugnante,
tornou-se brilhante, limpa e de cor rubi.
Centenas de pessoas compareceram ao Convento para ver a Santa, cujo corpo
ficou exposto e a fragrância nunca desapareceu e permanece até nos dias atuais.

Santa Rita nunca foi enterrada.

                                    
O ataúde de madeira foi trocado por um de cristal e até hoje é exposto,
para a veneração dos fiéis que peregrinam para honrar a santa e pedir sua
intercessão ante seu corpo que permanece incorrupto, cujos membros ainda
têm flexibilidade e pela expressão do rosto, que parece estar dormindo.

                                
Santa Rita percorreu o caminho da perfeição, a via purgativa, a iluminativa
e a unitiva. Conheceu o sofrimento mas cresceu em caridade e confiança em Deus..
Foi canonizada em 1900 por Leão XIII no dia de Pentecostes.
Tantos foram os milagres e as graças que milhares de devotos seus receberam de Deus,
por intercessão sua, que ficou conhecida como a " SANTA DOS IMPOSSÍVEIS"
                                                          
                                               
Oração de Santa Rita de Cássia
(Santa Rita é invocada em especial para causas impossíveis)
Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito (faça o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranqüilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.

                                                             

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